Tuesday, April 24, 2018
1:30pm – 3:00pm
McKinney Conference Room, Watson Institute, 111 Thayer St.
Rolf Malungo de Souza
Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro
Após a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889) as elites brasileiras tinham como objetivo criar um país moderno, cujo exemplo era Europa, em especial a França. Para tornar este sonho realidade, estas elites SE empenharam em remodelar a então capital, a Cidade do Rio de Janeiro, tentando apagar o passado colonial português e, ao mesmo tempo, expulsar a população de origem africana que morava na região central da capital. Contudo, esta transformação não era apenas um projeto urbanístico que previa somente construção de novos prédios e pavimentações, ela também contava com um projeto político higienista que, com a vinda de europeus para o país, o Brasil se tornariam em algumas décadas um país branco.
A partir destas considerações pretendo discutir o quanto o projeto de nação que foi idealizado no Brasil, que incluía formas de subalternização das mulheres negras, excluíam sistematicamente os homens negros de forma simbólica e física e o quanto este projeto se tornou um pensamento hegemônico compartilhado, cujas consequências são sentidas na pele, literalmente de homens negros hoje, no século XXI.
A partir destas considerações pretendo discutir o quanto o projeto de nação que foi idealizado no Brasil, que incluía formas de subalternização das mulheres negras, excluíam sistematicamente os homens negros de forma simbólica e física e o quanto este projeto se tornou um pensamento hegemônico compartilhado, cujas consequências são sentidas na pele, literalmente de homens negros hoje, no século XXI.
Co sponsored by the Department of Anthropology, the Department of Portuguese and Brazilian Studies and the Brazil Initiative.